ANGOLA : Bienos crente no resgate do título
Responsáveis desportivos da província do Bié acreditam na força de Angola no Afrobasket
Fotografia: Kindala Manuel
Fotografia: Kindala Manuel
Angola tem vastas possibilidades de resgatar o troféu africano de basquetebol, depois de ter visto o carrossel de dez títulos interrompido na competição que Antananarivo, Madagáscar, acolheu há sensivelmente dois anos. Essa convicção é manifestada por agentes desportivos do Bié, que se mostram convictos de que o basquetebol angolano pode mais uma vez marcar a diferença e deste modo o combinado nacional, às ordens de Paulo Macedo, chegar ao 11º troféu do seu historial.
Angola perdeu o título continental há dois anos, quando numa final electrizante não conseguiu levar a melhor sobre a similar da Tunísia. Hoje, longe dos olhares daqueles que esperam ver o basquetebol nacional distante da elite continental, Angola, na óptica dos dirigentes desportivos bienos, pode mais uma vez provar que é uma potência a nível da modalidade em África. Príncipe Paulo, presidente da Associação Provincial de Basquetebol (APB) do Bié, sublinha que vê a participação de Angola nesta 27ª edição do Campeonato Africano da modalidade de forma positiva.
“Nós, os bienos, tivemos a felicidade de ver a primeira fase da preparação da Selecção Nacional cá, na nossa província. Pela interacção que mantive com os atletas e com a própria equipa técnica, chefiada por Paulo Macedo, penso que estão criadas todas condições para a equipa nacional fazer uma boa campanha”, disse. O responsável do basquetebol bieno disse ser “muito importante” o estado físico e atlético dos jogadores angolanos, assim como o psicológico. “Esse facto vai jogar muito a favor de Angola e desse modo o título continental pode ser resgatado”, acrescentou.
Em relação aos principais concorrentes de Angola nessa corrida ao título de basquetebol africano, Príncipe Paulo coloca a Costa de Marfim, que vai actuar na condição de anfitriã, a Nigéria, Camarões e a Tunísia, na qualidade de detentora do troféu. À voz de Príncipe Paulo juntam-se as de Victor Quessongo e Fernando Cristóvão Diniz, presidentes da Associação de Andebol e do Núcleo de Hóquei em Patins do Bié, que se mostram também convictos no êxito de Angola no Afrobasket.
Victor Quessongo acredita no resgate do título continental do Campeonato Africano de Basquetebol da Costa Marfim, porque, como diz, no seio da Federação da modalidade estão pessoas capazes e alia-se a isso a qualidade dos jogadores angolanos. “Nós estamos com a Selecção Nacional. Angola é uma potência e os nossos jogadores têm capacidade para tal. O reforço de peso que ganhou, refiro-me ao extremo poste norte-americano nacionalizado angolano, Reggie Moore, é uma mais-valia nesta prova que a Costa do Marfim vai albergar”, disse o líder da Associação Provincial de Andebol do Bié.
Fernando Diniz, número “um” do Núcleo de Hóquei em Patins do Bié, também está convicto no resgate do título continental por Angola. “A principal meta da equipa nacional é chegar ao título deste Afrobasket. Neste contexto, penso que se o técnico Paulo Macedo montar a devida estratégia para contrapor o nível dos adversários, Angola chega ao título com naturalidade. Esse é um sonho legítimo dos angolanos”, refere Fernando Diniz.
CONSTATAÇÃO
- Príncipe preocupado com fraco aproveitamento
Príncipe Paulo manifesta preocupação com o fraco aproveitamento das infra-estruturas que se constroem durante a realização destes certames.
Nesse particular, referiu-se aos Pavilhões multi-usos que estão a ser erguidos nas cidades de Luanda e do Namibe, acrescentando nesse particular o que foi feito em Malange, que vai acolher o “Torneio Zé Dú” em hóquei em patins. “Fico triste porque não vamos tirar rendimento destas infra-estruturas. Temos exemplos dos pavilhões erguidos por altura do último Afrobasket que Angola albergou, assim como dos Estádios que foram erguidos no país no âmbito do Campeonato Africano das Nações (CAN), que ocorreu nas cidades de Luanda, Benguela, Cabinda e Huíla”, disse.
Na óptica de Príncipe Paulo, “gastaram-se rios de dinheiros com essas estruturas”, que depois ficam sub-aproveitadas para a prática do próprio desporto. “Essas infra-estruturas deviam ser aproveitadas da melhor forma. Deviam servir para a massificação das modalidades para que foi concebida a sua construção. Só assim se faz um bom aproveitamento das mesmas”, justificou.
SVD, NO CUITO
AMISTOSO
Selecção Nacional defronta Venezuela
A Selecção Nacional de Basquetebol em seniores masculinos defronta hoje, a partir das 19h00, em Pinto, arredores de Madrid, Espanha, a similar da Venezuela, no sétimo jogo de controlo dos decacampeões africanos que preparam a fase final da 27ª edição do Afrobasket, a decorrer de 20 a 31 do mês em curso.
A partida estava inicialmente marcada para sábado último mas, a pedido do combinado venezuelano, o desafio foi remarcado para esta noite.
Moralizados com as seis vitórias conseguidas frente ao Misto de Jogadores Profissionais da Liga ACB de Espanha, os comandados de Paulo Macedo vão procurar alcançar hoje, frente à Venezuela, a sétima vitória no âmbito do estágio pré-competitivo que efectua em Espanha.
Ao contrário dos testes anteriores, os decacampeões africanos que buscam o resgate do título perdido em 2011, no Afrobasket de Antananarivo, Madagáscar, vão ter um adversário que lhes vai causar dificuldades, no verdadeiro sentido da palavra, a julgar pela qualidade dos seus jogadores.
Sem estarem em causa os resultados nesta etapa de preparação, o seleccionador nacional tenciona formar um grupo coeso, capaz de resgatar o título africano.
Em face da entrega dos 15 atletas, Paulo Macedo assumiu publicamente que vai sentir imensas dificuldades na hora de escolher os 12 que seguem viagem para Abidjan, capital da Costa do Marfim, palco da fase final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações. A Selecção Nacional deixa Madrid, com destino à Costa do Marfim, a 17 do mês em curso, três dias antes do início da festa da “bola ao cesto”.
Melo Clemente
VATICÍNIO
Tunísia e Costa do Marfim são os mais fortes opositores da Selecção Nacional no Afrobasket
As selecções da Tunísia, actual detentora do título africano, e da Costa do Marfim, nas vestes de anfitriã, são apontadas pelos dirigentes desportivos do Bié como as mais fortes concorrentes de Angola nesta 27ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol. Victor Quessongue, presidente da Associação Provincial de Andebol (APA) do Bié, aponta a Tunísia como o “possível adversário mais complicado” para Angola, por ter no seu seio jogadores muito altos e de grande capacidade. “Penso que a Tunísia é o principal concorrente de Angola”, disse, acrescentando que o conjunto anfitrião é de um quilate inferior ao da selecção da região do Magreb.
O número “um” da Associação de Andebol do Bié mostra-se também convicto de que pela preparação que vem encetando e o nível dos jogadores, os angolanos vão sobrepor-se a essas selecções, que gozam de grande cotação em África. O presidente do Núcleo Provincial de Hóquei em Patins, Fernando Diniz, considera a Tunísia e a Costa do Marfim como as equipas mais fortes concorrentes de Angola nesta edição do Afrobasket, entre os dias 20 e 31 do mês em curso. O responsável do hóquei em patins justifica o seu vaticínio pelo facto de que quer a Tunísia, como detentora do troféu, quer a Costa do Marfim, na condição de anfitriã, “têm argumentos suficientes para contrapor a qualquer dos adversários no continente”.
Angola perdeu o título continental há dois anos, quando numa final electrizante não conseguiu levar a melhor sobre a similar da Tunísia. Hoje, longe dos olhares daqueles que esperam ver o basquetebol nacional distante da elite continental, Angola, na óptica dos dirigentes desportivos bienos, pode mais uma vez provar que é uma potência a nível da modalidade em África. Príncipe Paulo, presidente da Associação Provincial de Basquetebol (APB) do Bié, sublinha que vê a participação de Angola nesta 27ª edição do Campeonato Africano da modalidade de forma positiva.
“Nós, os bienos, tivemos a felicidade de ver a primeira fase da preparação da Selecção Nacional cá, na nossa província. Pela interacção que mantive com os atletas e com a própria equipa técnica, chefiada por Paulo Macedo, penso que estão criadas todas condições para a equipa nacional fazer uma boa campanha”, disse. O responsável do basquetebol bieno disse ser “muito importante” o estado físico e atlético dos jogadores angolanos, assim como o psicológico. “Esse facto vai jogar muito a favor de Angola e desse modo o título continental pode ser resgatado”, acrescentou.
Em relação aos principais concorrentes de Angola nessa corrida ao título de basquetebol africano, Príncipe Paulo coloca a Costa de Marfim, que vai actuar na condição de anfitriã, a Nigéria, Camarões e a Tunísia, na qualidade de detentora do troféu. À voz de Príncipe Paulo juntam-se as de Victor Quessongo e Fernando Cristóvão Diniz, presidentes da Associação de Andebol e do Núcleo de Hóquei em Patins do Bié, que se mostram também convictos no êxito de Angola no Afrobasket.
Victor Quessongo acredita no resgate do título continental do Campeonato Africano de Basquetebol da Costa Marfim, porque, como diz, no seio da Federação da modalidade estão pessoas capazes e alia-se a isso a qualidade dos jogadores angolanos. “Nós estamos com a Selecção Nacional. Angola é uma potência e os nossos jogadores têm capacidade para tal. O reforço de peso que ganhou, refiro-me ao extremo poste norte-americano nacionalizado angolano, Reggie Moore, é uma mais-valia nesta prova que a Costa do Marfim vai albergar”, disse o líder da Associação Provincial de Andebol do Bié.
Fernando Diniz, número “um” do Núcleo de Hóquei em Patins do Bié, também está convicto no resgate do título continental por Angola. “A principal meta da equipa nacional é chegar ao título deste Afrobasket. Neste contexto, penso que se o técnico Paulo Macedo montar a devida estratégia para contrapor o nível dos adversários, Angola chega ao título com naturalidade. Esse é um sonho legítimo dos angolanos”, refere Fernando Diniz.
CONSTATAÇÃO
- Príncipe preocupado com fraco aproveitamento
Príncipe Paulo manifesta preocupação com o fraco aproveitamento das infra-estruturas que se constroem durante a realização destes certames.
Nesse particular, referiu-se aos Pavilhões multi-usos que estão a ser erguidos nas cidades de Luanda e do Namibe, acrescentando nesse particular o que foi feito em Malange, que vai acolher o “Torneio Zé Dú” em hóquei em patins. “Fico triste porque não vamos tirar rendimento destas infra-estruturas. Temos exemplos dos pavilhões erguidos por altura do último Afrobasket que Angola albergou, assim como dos Estádios que foram erguidos no país no âmbito do Campeonato Africano das Nações (CAN), que ocorreu nas cidades de Luanda, Benguela, Cabinda e Huíla”, disse.
Na óptica de Príncipe Paulo, “gastaram-se rios de dinheiros com essas estruturas”, que depois ficam sub-aproveitadas para a prática do próprio desporto. “Essas infra-estruturas deviam ser aproveitadas da melhor forma. Deviam servir para a massificação das modalidades para que foi concebida a sua construção. Só assim se faz um bom aproveitamento das mesmas”, justificou.
SVD, NO CUITO
AMISTOSO
Selecção Nacional defronta Venezuela
A Selecção Nacional de Basquetebol em seniores masculinos defronta hoje, a partir das 19h00, em Pinto, arredores de Madrid, Espanha, a similar da Venezuela, no sétimo jogo de controlo dos decacampeões africanos que preparam a fase final da 27ª edição do Afrobasket, a decorrer de 20 a 31 do mês em curso.
A partida estava inicialmente marcada para sábado último mas, a pedido do combinado venezuelano, o desafio foi remarcado para esta noite.
Moralizados com as seis vitórias conseguidas frente ao Misto de Jogadores Profissionais da Liga ACB de Espanha, os comandados de Paulo Macedo vão procurar alcançar hoje, frente à Venezuela, a sétima vitória no âmbito do estágio pré-competitivo que efectua em Espanha.
Ao contrário dos testes anteriores, os decacampeões africanos que buscam o resgate do título perdido em 2011, no Afrobasket de Antananarivo, Madagáscar, vão ter um adversário que lhes vai causar dificuldades, no verdadeiro sentido da palavra, a julgar pela qualidade dos seus jogadores.
Sem estarem em causa os resultados nesta etapa de preparação, o seleccionador nacional tenciona formar um grupo coeso, capaz de resgatar o título africano.
Em face da entrega dos 15 atletas, Paulo Macedo assumiu publicamente que vai sentir imensas dificuldades na hora de escolher os 12 que seguem viagem para Abidjan, capital da Costa do Marfim, palco da fase final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações. A Selecção Nacional deixa Madrid, com destino à Costa do Marfim, a 17 do mês em curso, três dias antes do início da festa da “bola ao cesto”.
Melo Clemente
VATICÍNIO
Tunísia e Costa do Marfim são os mais fortes opositores da Selecção Nacional no Afrobasket
As selecções da Tunísia, actual detentora do título africano, e da Costa do Marfim, nas vestes de anfitriã, são apontadas pelos dirigentes desportivos do Bié como as mais fortes concorrentes de Angola nesta 27ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol. Victor Quessongue, presidente da Associação Provincial de Andebol (APA) do Bié, aponta a Tunísia como o “possível adversário mais complicado” para Angola, por ter no seu seio jogadores muito altos e de grande capacidade. “Penso que a Tunísia é o principal concorrente de Angola”, disse, acrescentando que o conjunto anfitrião é de um quilate inferior ao da selecção da região do Magreb.
O número “um” da Associação de Andebol do Bié mostra-se também convicto de que pela preparação que vem encetando e o nível dos jogadores, os angolanos vão sobrepor-se a essas selecções, que gozam de grande cotação em África. O presidente do Núcleo Provincial de Hóquei em Patins, Fernando Diniz, considera a Tunísia e a Costa do Marfim como as equipas mais fortes concorrentes de Angola nesta edição do Afrobasket, entre os dias 20 e 31 do mês em curso. O responsável do hóquei em patins justifica o seu vaticínio pelo facto de que quer a Tunísia, como detentora do troféu, quer a Costa do Marfim, na condição de anfitriã, “têm argumentos suficientes para contrapor a qualquer dos adversários no continente”.
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